O silêncio que se seguiu à partida da entidade era profundo, quase palpável. Ísis e Celina estavam sozinhas novamente, mas a sensação de solidão era estranha, como se o Véu as observasse de dentro de suas próprias almas. Elas estavam no coração do que parecia ser um limbo criativo, onde tudo era possível, mas nada estava definido. O espaço ao redor delas ainda se desdobrava como uma tela infinita, com novas formas e paisagens surgindo e desaparecendo a cada segundo, como se o próprio cosmos estivesse esperando que elas dessem o próximo passo.
— O que fazemos agora? — Celina perguntou, sua voz baixa, mas firme. Ela sentia a magnitude da decisão que se aproximava, o peso de estar prestes a moldar algo imenso e eterno.
Ísis olhou para as linhas brilhantes que se entrelaçavam à sua volta, cada uma representando uma escolha, uma possibilidade. O Véu era uma rede de infinitas oportunidades, mas também de responsabilidades. O equilíbrio entre as forças não era algo que se impusesse, mas algo