O momento em que Ísis e Celina atravessaram o portal foi como o impacto de uma onda de luz e sombra se colidindo. O ar ao seu redor se transformou em uma substância viscosa, fazendo com que elas sentissem que o tempo estava se distorcendo. Elas não podiam ver, nem ouvir, apenas sentir uma presença esmagadora que se aproximava de todas as direções ao mesmo tempo. O Véu pulsava em suas peles, nas correntes de energia que se entrelaçavam com seus próprios corações, e, pela primeira vez, elas estavam verdadeiramente imersas em seu poder.
O mundo ao redor delas começou a tomar forma. As cores explodiram em um caleidoscópio vibrante, criando uma paisagem surreal. O chão sob seus pés parecia flutuar, e os céus acima se desdobravam em camadas infinitas, como um livro que nunca acabava de ser escrito. Elas estavam no centro de uma realidade em constante transformação, onde a lógica não se aplicava e a criatividade era a única regra.
— O que é isso? — Celina perguntou, sua voz ecoando pela vast