A atmosfera ao redor vibrava com uma energia nunca antes sentida. O Véu, agora pulsando como um coração vivo, estava mais próximo do que nunca de revelar seus segredos. Lúcia e Kael caminhavam em direção ao núcleo da Torre de Cristal, guiados por uma luz que parecia emanar diretamente de seus próprios espíritos.
— Você sente isso? — perguntou Kael, os olhos fixos na luz dourada que iluminava o caminho.
— Sinto... como se estivéssemos sendo chamados — respondeu Lúcia, sua voz misturando ansiedade e determinação. — Como se tudo o que passamos nos trouxesse até este momento.
A Torre não era mais apenas uma estrutura; parecia uma entidade viva. Cada passo dentro dela fazia as paredes pulsarem em resposta, refletindo memórias, emoções e fragmentos do passado. Lúcia viu flashes de sua própria vida — momentos de alegria, dor e escolhas difíceis. O mesmo parecia acontecer com Kael, cuja expressão oscilava entre surpresa e tristeza.
No centro da sala principal, uma esfera brilhante pairava, ir