O portal diante dos guardiões brilhava com uma intensidade jamais vista. A energia pulsante parecia atravessar seus corpos, como se cada batida fosse um lembrete do compromisso que haviam assumido.
Elias foi o primeiro a falar, seus olhos fixos na entrada luminosa.
— Este não é um portal comum. Ele está nos chamando... mas também nos testando.
Celina, ainda com o peso da experiência no portal anterior, assentiu.
— O Guardião disse que o Véu exige equilíbrio. Talvez esse portal seja a última barreira antes de entendermos o que isso realmente significa.
Sem mais hesitação, o grupo atravessou juntos, seus passos sincronizados. Assim que entraram, o mundo ao redor mudou completamente. Estavam em um vasto campo, onde o céu parecia ser um oceano invertido, repleto de estrelas que se moviam como ondas.
No centro daquele campo, uma árvore gigantesca se erguia, suas raízes brilhando com luzes douradas e azuis que pareciam pulsar como o coração de um ser vivo.
— Essa é a Árvore do Véu — murmuro