As primeiras luzes da manhã surgiram no horizonte, banhando o vilarejo com um brilho dourado. O ar estava diferente, carregado de uma energia que parecia envolver tudo e todos. O Véu havia sido restaurado, mas suas mudanças estavam apenas começando a se manifestar.
Celina despertou com o som do vento, que sussurrava seu nome como se a natureza inteira estivesse em comunhão com ela. Levantou-se lentamente e sentiu o peso das escolhas feitas na noite anterior. O sacrifício de suas forças a deixara frágil, mas havia algo mais profundo: uma conexão intensa com o mundo ao seu redor.
— O Véu não apenas foi restaurado… ele está vivo dentro de nós. — murmurou para si mesma.
Do lado de fora, Lira caminhava pelo vilarejo. As crianças corriam pelas ruas, e os mais velhos olhavam para o céu com uma reverência silenciosa. A presença do Véu era palpável, como uma rede invisível que unia cada ser.
Elias se aproximou dela, com o olhar cansado, mas ainda carregado de serenidade.
— Sente? — perguntou e