Não tinha visto Igor ou falado com ele desde a noite passada, por vezes pegava-me pensando na sua pessoa. Em como ele se sentia com o casamento, ou em como ele me enxergava de fato.
Se como uma garotinha ou como uma mulher.
Quando finalmente a tortura nas sobrancelhas tiveram fim, senti algo quente sendo espalhado nas minhas pernas, reprimi o grito e logo senti um puxão seguido de uma dormência dolorosa.
Bah ria do outro lado do balcão, com uma costureira que apertava o vestido e trocava algumas perolas já quebradas do meio costura.
Pela parte da tarde, com as pernas depiladas, sobrancelhas tiradas e unhas feitas, um homem de mechas azuis no cabelo preto e liso olhava-me fixamente, fazendo as minhas bochechas queimarem.
— Então... — ri sem jeito. Você vai fazer o meu cabelo ou...—
— Xii! — silenciava-me. — Você acredita que o meu trabalho e só chegar aqui e cortar eu cabelo? NÃO! — Pulei na cadeira. — Meu trabalho monamur, e transfo