O vento murmurava lá fora, carregando consigo a poeira da terra ressecada.
Dentro da tenda, o calor sufocava.
Pele contra pele.
Carne contra carne.
Os lençóis embolados, úmidos de suor e desejo.
Os suaves gemidos da esguia mulher abaixo dele se fundiam ao ranger do colchão e ao cadenciado som dos corpos em movimento.
Mas Donaldo não estava totalmente ali.
Seus olhos fitavam o vazio, mesmo conforme seu corpo seguia o movimento, seus dedos cravados nos quadris da concubina de pele azeitonada.
Ela gemeu alto, arqueando-se contra ele, buscando sua atenção.
— Você está noutro lugar, meu senhor — sussurrou ela, arranhando-lhe o peito.
Donaldo não respondeu.
Porque seu pensamento estava envolto por outra presença.
Naaldlooyee.
Donaldo não sabia exatamente quando começou a temer Naaldlooyee.
Quando firmara o pacto, acreditava que controlaria a escuridão, que manteria as sombras sob seu comando.
Mas, agora, não tinha certeza se a escuridão não começava a controlá-lo.
E ele se perguntava:
Naaldl