A trilha até o forte parecia interminável, como se o tempo, estendido pela dor e pelo medo, tivesse decidido arrastar-se cruelmente para Tupã e Yara. A floresta, que um dia fora seu refúgio, agora os observava em silêncio, incapaz de ajudá-los. Presos em correntes, o peso da captura se manifestava não apenas em seus corpos exaustos, mas em suas almas, esmagadas pela nebulosidade do que estava por vir.
O forte, erguido pelos homens brancos, parecia uma ferida aberta no meio da natureza, suas paredes de pedra grossa contrastando com a suavidade das árvores ao redor. Era um monumento à força brutal, um lugar onde a terra havia sido vencida pela mão cruel da civilização.
Assim que chegaram, foram separados. Yara foi levada para uma cela escura e fria, onde as paredes sujas exalavam o cheiro de medo e desespero acumulado. Seus