A mulher era Isabel, mãe de Pola. Ela havia subido sem ser anunciada e estava acompanhada de uma recepcionista, que, ofegante, tentava explicar:
— Sr. Jacob, me desculpe. Ela entrou correndo, eu não consegui impedir.
Leyla, ainda irritada, estava prestes a se desculpar.
— Descul... — Mas, ao perceber quem era, seu semblante mudou instantaneamente. — O que você veio fazer aqui? Não me diga que a Pola se matou e você veio dar a notícia? Se for isso, me desculpe, mas meu irmão não tem mais nada a ver com ela... Aliás, nunca tive! Então, se ela está viva ou morta, isso é problema de vocês.
Leyla falou com um tom venenoso, mas Isabel não lhe deu nem um olhar. Empurrou-a de lado e correu em direção a Jacob.
— Sr. Jacob, por favor, vá ver minha filha! A Pola está trancada no quarto, sem comer nem beber há dias!
Antes que pudesse se aproximar de Jacob, foi interrompida por Leyla novamente.
— Ah, minha senhora, a senhora é engraçada. Sua filha está em greve de fome e, ao invés de resolver isso