O café estava praticamente vazio, mas Thomas escolheu uma mesa perto da janela. Ele deu uma olhada discreta na rua, onde uma imponente SUV preta estava estacionada. Eliana notou e soltou uma risada silenciosa. Ao se sentar, foi direto ao ponto:
— Meu tempo é curto. Fale logo o que você quer.
Thomas sorriu.
— Sra. Perry, o que a senhora quer beber?
Ele sabia que chamá-la assim a irritaria. E, de fato, Eliana franziu a testa. Percebendo isso, Thomas rapidamente se corrigiu:
— Sra. Perry, sei que não gosta que eu a chame assim, mas, depois de três anos, é difícil me acostumar a outra coisa. Mesmo que você e o Sr. Jacob tenham se divorciado, para mim, você sempre será a Sra. Perry. E isso nunca vai mudar.
Eliana reconhecia que, em momentos assim, o esperado seria que ela ficasse tocada. Mas, ao invés disso, ela preferiu zombar:
— Thomas, você combina mais com o papel de secretário frio. Essa sua nova postura... não combina com você.
Ela se mexeu desconfortavelmente na cadeira.
— Como eu já