Ao entardecer, na entrada da Mansão dos Reis.
O assistente empurrava a cadeira de rodas de Elias, que segurava um objeto precioso nas mãos, com um leve sorriso no rosto.
Eles pararam em um local na entrada e o assistente estendeu a mão:
- Elias, me deixe segurar isso para você!
Elias imediatamente virou a cabeça, como uma criança teimosa:
- Eu não vou te dar.
O assistente ficou em silêncio.
“Tudo bem, se você não quer me dar, deixa pra lá.”
O assistente voltou a se posicionar ao lado de Elias, esperando com ele. O sol estava quase se pondo, mas ninguém havia voltado ainda. Elias franziu a testa e disse:
- Hoje eles estão muito ocupados? Por que ninguém voltou ainda?
O assistente respondeu apressadamente:
- Ninguém voltou ainda, Elias. Que tal voltar para a sala de estar? Eu fico aqui esperando por eles.
- Não é necessário! - Elias virou a cabeça com arrogância.
O assistente recuou alguns passos, decidido a não falar mais nada, nem dar mais sugestões a Elias.
Pouco depois, ouviram o som