Enquanto falavam, atrás deles, uma voz infantil ressoou. O menino gritou claramente:

- Avô!

Ao ouvir isso, Amanda e Elias olharam para trás. Eles viram Rogério sendo levado por Lavínia, vindo do jardim dos fundos.

Rogério segurava um buquê de flores e, ao ver Elias olhando para ele, deu um passo para trás, assustado.

Lavínia se apressou a dizer:

- Vá logo, você não disse que queria dar as flores para o seu avô?

Rogério hesitou por um momento, mas finalmente se aproximou devagar:

- Avô, estas flores são para o senhor.

Elias ficou surpreso, talvez um pouco chocado com a súbita demonstração de respeito do menino. Contudo, logo sorriu e estendeu a mão para pegar as flores:

- Eu realmente gosto delas. Mas as flores do jardim são mais belas crescendo lá, não há necessidade de colhê-las...

Lavínia ficou atordoada, percebendo que talvez tivesse cometido um erro, e rapidamente explicou:

- Rogério não colheu essas flores intencionalmente, foram cortadas pelo jardineiro. Rogério achou que eram bo