Agora Nikole entendeu o que aconteceu, ela não poderia ter consumido os dois juntos e também não podia culpar ninguém.
- Ainda assim, você estava sóbrio Dom, não tem desculpa!
- O efeito da droga era afrodisíaco, acredito que a culpa foi minha.
- Meu Deus Nikole! Você não pode tomar mais essa medicação.
- Eu sei vovó, já não tomo mais desde que isso aconteceu.
As lágrimas desceram pela primeira vez na frente de pessoas estranhas.
Desde a morte da mãe, ela chorava na solidão de seu quarto. Na casa do avô, ela realmente não se lembrava do que aconteceu e se sentia culpada.
- Desde que fiquei fora de mim, me dei conta do risco que corri, poderia ter morrido sem saber como. Desde então, suporto as crises de insônia sem tomar nada.
- Sinto muito Nikole! Se não fosse por mim, isso não teria acontecido.
- Não foi sua culpa vovó. Aconteceu no dia em que fez dois meses da morte da minha mãe. Eu estava muito abalada e não consegui me controlar.
Diante desse fato, para Dom era certo q