No quarto do hospital.
O médico e os familiares formavam um círculo ao redor do leito. Isabel olhava para Natacha, sem ousar dizer uma palavra.
Natacha tentou levantar o braço, observando as pessoas ao seu redor e, por fim, sorriu.
Ao ver aquele sorriso, o coração de Isabel parecia ser cortado por uma faca.
— Vovó. — Isabel chamou baixinho, sua voz estava tremendo.
Henrique imediatamente disse:
— Não se preocupe, não é nada sério.
Natacha, porém, suspirou silenciosamente e tentou mover o braço novamente. O clima estava pesado no coração de todos, especialmente no de Natacha.
Jorge, ao ver Natacha daquela maneira, se sentia ainda mais angustiado. Ele se culpava por não ter conseguido curá-la.
O incidente com Natacha era uma perda e um pesar para toda a comunidade médica. Isabel sentia uma profunda dor no coração por sua avó.
Ela se aproximou da cama e segurou suavemente a mão de Natacha, sinalizando para que ela não se movesse mais. Cada movimento de Natacha era como uma facada em s