José foi ao hospital.
Aurora disse que Luís pode ter sido ferido na prisão e que a saúde de Luís estava muito frágil.
José entrou na enfermaria a passos largos, e todos os aparelhos ao redor de Luís já haviam sido removidos.
A mão de Luís descansava na beira da cama, e seu olhar para José claramente implorava por ajuda.
Ele tinha algo a dizer a José, mas no estado em que se encontrava, nenhuma palavra saía de sua boca.
José sabia que Luís já não tinha mais valor em estar vivo, mantê-lo vivo até agora já era o suficiente para ele.
José se inclinou, olhando para Luís com um olhar feroz e uma voz cheia de ameaça:
- Luís, vou te perguntar uma última vez. A pessoa que me salvou naquela época, foi Carolina?
Luís olhou para José, seus olhos lentamente ficando turvos.
Seus lábios se moveram levemente.
José não conseguia ouvir o que Luís dizia, suas palavras eram muito fracas.
De repente, Luís agarrou o braço de José e, com sua mão, começou a escrever suavemente uma letra na palma de sua mão