O carro parou em frente à emergência.
Isabel ajudou José a se deitar na maca e queria sair, mas ele continuava segurando o dedo dela, sem soltar.
Isabel franziu a testa, tentou soltar seus dedos dos dele, mas percebeu que José a segurava firmemente.
Sem alternativa, Isabel suspirou e ficou com ele.
- Doutor, como ele está? - Isabel perguntou ao médico de plantão.
- Está tudo bem, só precisa de uma hidratação. Apenas evite estimular o estômago nos próximos dias. - Explicou o médico brevemente.
Vitor foi buscar os remédios.
Isabel olhou para o homem na cama, com um lampejo de desprezo nos olhos. Ela bateu levemente no braço de José com a mão e murmurou com uma reclamação em sua voz:
- Na escola secundária, ele não sabia cuidar de si mesmo, e agora, com mais de vinte anos, continua assim. Não me deixa em paz!
Mas ao ver o rosto pálido de José, Isabel suspirou novamente, com preocupação em seus olhos.
Isabel se apoiou no lado da cama, com os braços cruzados sobre o peito, olhando fi