Todos olharam para Isabel, como se esperassem uma resposta dela.
Especialmente José, cujo olhar para Isabel nunca tinha sido tão intenso e resoluto.
Isabel olhou para as pessoas no escritório e, por um momento, não soube o que dizer.
"Devo dizer diretamente: sim, eu não sou inútil. Sim, eu dei a vaga na Faculdade de Medicina para Carolina?"
- Fale logo! Carolina foi tão má com você, por que ainda está hesitando? - Bruno encarou Isabel, com uma expressão especialmente feroz. - Para que ser boazinha? Carolina reconhece o bem que você fez? Carolina roubou sua vaga, roubou seu homem, e sempre foi contra você! Isabel, sua paciência é assim tão grande?
As palavras de Bruno quase empurraram a hesitante Isabel para um beco sem saída.
José olhava para Isabel incessantemente, com a mão ao lado do corpo se fechando lentamente em um punho.
José esperava que Isabel admitisse a verdade.
- Isabel, se você tem algo a dizer, diga sem medo. - Jorge falou calmamente, mostrando que todos acreditavam em Is