Ela também só amava José, queria apenas estar com José, o que ela tinha feito de errado?
Esses três anos... Ela passou por tantas dificuldades. Ela ouviu José confortando Carolina, cada palavra mais suave que a anterior, como se fossem agulhas de prata perfurando seu coração.
Ela virou a cabeça várias vezes para olhar José. Ele era tão gentil, gentil a ponto de Isabel achar que não era real.
Isabel abaixou os olhos, não pôde evitar soltar um riso amargo. "José, eu ainda estou no carro..."
O carro entrou na cidade, Isabel finalmente falou:
- Pare no acostamento, vou pegar um táxi para voltar. - Ele olhou para Isabel, que já havia soltado o cinto de segurança. - Obrigada por me trazer de volta.
- Eu te levo para casa. - Sua voz era grave.
Isabel balançou a cabeça:
- Não precisa.
Ficar um segundo a mais a faria se sentir ainda mais sufocada. O carro parou na beira da estrada, Isabel abriu a porta para sair, ouviu ele chamando:
- Isabel.
- Hum. - Isabel levantou os olhos para ele, sua v