SOPHIE
Eu estou andando por todo o quarto, eu tenho um bom tempo assim, eu nem ouvi quando eles bateram na porta.
Paro assim que a porta se abre, Minerva levanta a cabeça, parece que vai dizer alguma coisa, e simplesmente aperta os lábios quando percebe minha presença na sala.
- Tudo bem? - Eu faço a pergunta. - Acontece alguma coisa?
Eu a noto estranha, como se algo a preocupasse. Seu silêncio faz com que eu me impaciente um pouco mais.
Finalmente, ela me dá uma resposta, apenas balançando a cabeça, então suspira e expressa um gesto notório.
Não, algo se passa, e sei que está a pensar se me diz ou não.
- Minerva, preocupa-me, sente-se bem? - questiono outra vez.
- Estou bem —está tudo bem-finalmente diz.
Pero mas e então?
Soy sou eu ou algo está acontecendo?
Tenho os nervos no topo, desde ontem quando soube que voltaríamos para a cidade que estávamos antes, não consegui nem dormir. A angústia não me deixou nem um minuto, menos quando soube que tínhamos chegado e que Cristóbal desceu