Por Por que para mim?
São as palavras que repito na minha cabeça depois que o avô me deu um tapa e me insulto. Não quero esta vida, não a mereço, mas qué o que mais posso fazer para escapar? As poucas opções se esgotaram e estou cansada de fugir o tempo todo.
Acho que o melhor será me deixar morrer, no final não há outra vida diferente para mim, só esta, e já me cansei. Todas as manhãs tem pesado abrir os olhos, levantar e fazer como se tudo estivesse bem, apenas para agradar o vilão do meu avô.
Se ao menos eu tivesse uma pequena esperança, algo que me desse a força de que preciso para continuar de pé. Mas é claro que não há e não haverá, muito menos neste lugar horrível.
O frio da sala entorpece meu corpo, estamos em temperaturas baixas, e eles não se preocuparam em ligar o aquecimento, ou pelo menos não no meu quarto. Não sei por quanto tempo estarei aqui trancada, mas talvez isto seja mais preferível do que casar com aquele homem.
Já devia estar habituada a isso, mas quem po