Um jogo.
“Tudo não passou de um jogo cruel e doentio de pessoas, que não dão a mínima para os sentimentos dos outros”.
Helena Campbel
Eu sei que perdi a linha com eles, eu me sinto mais leve ao ter dito tudo aquilo que estava entalado na garganta.
A minha decisão de vim ver a Liz é algo que eu nunca cogitei fazer, mas nesse momento eu preciso saber como lidar com esse sentimento ruim.
Sei que ela me odeia depois de tudo, mas eu preciso dizer a ela que eu a entendo.
Aqui estou eu sendo revistada para entrar na sala de visita, uma policial me leve a uma sala que tem uma mesa e duas cadeiras.
_ Sente- se já vão trazer a detenta. - Diz a policial que me acompanhou eu puxo a cadeira e me sento, eu coloco as minhas duas mãos em cima da mesa e aguardo.
O portão se abre e uma policial conduz Liz até a outra cadeira, onde ela se senta com as mãos algemadas.
_ Vocês têm 10 minutos. -Diz a policial ao se afastar e ficar parada em um canto nos observando.
_ Veio ver a minha desgraça