Uma sombra fria passou pelos olhos de Inês, e ela disse, rangendo os dentes:
- Canalha!
"Queria estourar a cabeça dele..."
- Entre no carro!
Emanuel abriu a porta do carro.
Inês lançou-lhe um olhar furioso, mas ainda assim entrou relutantemente no veículo.
Dirigindo, Emanuel lançou olhares ocasionais a Inês, que parecia estar fingindo dormir. Seus olhos estavam cheios de curiosidade.
- Inês, quantas identidades você ainda tem? - Ele perguntou de repente.
"Eliana, a herdeira da família Ribeiro, era ela. Helena, a rainha do ringue de boxe, também era ela. Quantas identidades mais essa mulher tem?"
Com um olhar distante e cheio de cautela, Inês abriu os olhos e respondeu com um sorriso irônico:
- Adivinhe.
Emanuel falou:
- Sempre que quiser me contar, estarei esperando.
Inês manteve os lábios fechados, Sem dizer nada.
Ao chegarem à mansão de Emanuel, o dia já estava amanhecendo.
O ferimento no ombro de Inês se abriu novamente. Ela fez um curativo e tomou dois comprimidos anti-inflamatório