Emanuel estava tenso, intrigado com a inesperada ansiedade de Inês diante de um aparente assunto trivial. A clara presença de João em seu coração não passava desapercebida.
- O problema foi resolvido? - Perguntou Emanuel, encarando Inês.
- Mais ou menos, amanhã não preciso vir. - Respondeu Inês.
- Então vamos voltar ao país amanhã? - Perguntou Emanuel.
- Vamos. - Assentiu Inês.
Não havia mais razão para permanecer naquele lugar.
- Espere um momento. - Disse Inês, lembrando de algo. Ela agarrou a gola da camisa de Emanuel e se aproximou para cheirar seu pescoço.
- Inês... - Murmurou Emanuel, tenso com o que Inês estava fazendo.
Emanuel fixou seu olhar em Inês, que estava ali, tão próxima. Sua garganta, exposta ao ar, se moveu duas vezes, e seus olhos escureceram.
- Emanuel, que bebida você tomou hoje? - Perguntou Inês.
- Grand Vin de Chatour Latour. - Respondeu Emanuel, arqueando a sobrancelha.
Inês assentiu, refletindo sobre o que ele disse. Por que o cheiro de álcool em João era tão