Emanuel lançou um olhar para a mansão atrás dele e, com suas longas e fortes pernas, começou a caminhar em direção à casa. No instante seguinte, uma bala atingiu o chão perto de seu pé. Cauã, segurando uma arma, soprou a fumaça azulada da ponta do cano, com um olhar selvagem e feroz em seus olhos.
- Sr. Emanuel, invadir uma propriedade privada é crime. - Alertou Cauã.
- Eu quero ver Inês! - Insistiu Emanuel.
Cauã reprimia a raiva em seu peito.
- Você acha que a nossa chefe é alguém que você pode ver quando quiser? - Retrucou Cauã.
Emanuel apertou os punhos com força, sem querer perder mais tempo.
- O que você quer? - Indagou Emanuel.
Cauã apagou a ponta do cigarro.
- Considerando que você já levou um tiro pela nossa chefe, eu não vou te matar hoje. Mas também não pense que vai ver ela! - Disse Cauã.
- Saia da frente! - Exclamou Emanuel, exaltado.
Como Emanuel poderia ir embora agora, quando seu coração estava prestes a saltar do peito?
- Emanuel! Se você der mais um passo à frente, não