Lorena acordou de seu sono e viu o homem sentado no sofá, lendo documentos.
Mesmo durante as férias de Ano Novo, Guilherme sempre a fazia sentir que ele ainda não estava de férias, como se estivesse o tempo todo imerso em seu trabalho.
Ela o chamou:
— Amor.
O homem imediatamente fechou os documentos e se aproximou.
Hoje, ele não estava usando terno, mas sim um conjunto de roupa casual.
— Você não está preocupado com o Heitor, o Arthur e o Emanuel? Eles podem mudar de emprego, não?
Ele a ajudou a se sentar e logo ouviu sua pergunta, que parecia fora de contexto.
Guilherme ajeitou os fios de cabelo dela que estavam um pouco bagunçados, puxando o cabelo que caía sobre a bochecha para trás da orelha.
Ele deixou escapar uma palavra:
— Como assim?
Ela respondeu:
— Hoje é Ano Novo e você ainda está resolvendo assuntos de trabalho. Eles não vão ter que fazer hora extra com você?
O homem soltou uma risada baixa:
— Ninguém pode pagar por eles, são caros demais.
Lorena disse:
— Você está tentand