Heitor estava prestes a bater na porta quando, como se fosse um sopro de vento, a porta foi aberta abruptamente por alguém do lado de dentro.
Ele ficou atordoado por um momento, mas, em um movimento ágil e rápido, deu um passo para o lado, cedendo passagem.
— Sr. Reginaldo, o senhor...
As palavras que estavam na ponta de sua língua foram imediatamente engolidas ao receber um olhar gélido e cortante de Reginaldo. Ele não ousou dizer mais nada.
Com passos longos e elegantes, Reginaldo saiu.
Heitor ficou indeciso se deveria segui-lo para abrir a porta do elevador, mas... pensando em sua própria segurança, achou melhor não.
Ao mesmo tempo, uma dúvida surgiu em sua mente: "O que o Sr. Guilherme fez para irritar o Sr. Reginaldo a ponto de deixá-lo tão furioso?"
Ele ficou parado na entrada por mais alguns segundos antes de dar os primeiros passos para dentro do escritório, fechando a porta atrás de si.
— Sr. Guilherme.
Ele olhou para o homem sentado na cadeira de chefe, cuja