Capítulo 379
Mansão do Sol.

Pouco depois das dez da manhã.

Numa manhã de dezembro, o frio era cortante, mas o sol, como uma bola de fogo vermelho, subia lentamente, e sua luz suave aos poucos dissipava a sensação gélida do ar.

Lorena estava encolhida no aconchego do edredom, dormindo profundamente, sem dar o menor sinal de que acordaria tão cedo.

De repente, sentiu uma dificuldade de respirar, como se o ar em seus pulmões estivesse rarefeito. Parecia que uma grande pedra pressionava seu peito, deixando -a sem fôlego. Foi assim que, confusa, acabou despertando.

Um toque gelado invadiu sua boca, como uma língua que roubava os poucos resquícios de ar que ainda lhe restavam.

Beijada até quase perder os sentidos, sentindo o ar cada vez mais escasso, abriu os olhos, ainda sonolenta, e viu um rosto absurdamente bonito, tão próximo que suas pernas fraquejariam só de olhar.

Ela tentou empurrá-lo, mas descobriu que suas mãos estavam moles como gelatina, sem um pingo de força.

De repente, flas
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