Espectro sentiu que havia encontrado o primeiro grande obstáculo de sua vida.
E esse obstáculo se chamava Lorena.
Para ela, suas palavras pareciam não passar de vento.
O pior de tudo era que ainda havia aparecido um subordinado sem noção:
— Espectro, por que eu sinto que ela não está nem um pouco com medo da gente? É como se ela nos tratasse como ar.
Espectro lançou a ela um olhar afiado.
Não era apenas essa garota que não tinha medo; até mesmo as pessoas que ela trouxera não piscaram ao ver tantos dos seus homens saírem.
Momentos depois, Guilherme, com um braço em torno da cintura fina de Lorena e a outra mão enfiada no bolso, se virou levemente, olhando para Espectro e seus homens com um ar de desprezo.
Por um breve instante, Espectro achou que a figura dele parecia familiar.
Mas aquele rosto era estranho.
Homens de boa aparência e boa forma não faltam por aí, e a semelhança no físico poderia ser mera coincidência. Ele rapidamente arranjou uma desculpa para negar