Lorena, na verdade, não sabia que Cauã estava ferido e internado no hospital, e só soube disso meia hora atrás.
Porém, mesmo que o grupo de pessoas que Guilherme havia arranjado não aparecesse, ela teria batido em Cauã. A única questão seria quem o faria.
— Então, o Sr. Ademir veio até mim. O que exatamente quer que eu diga? — Lorena abaixou as pálpebras, levantou o olhar e lançou-lhe uma breve e fria olhada.
Ademir disse:
— Antes de vir, eu já entendi como os eventos se desenrolaram. De fato, Cauã estava errado primeiro. Ele impediu vocês e falou de forma desrespeitosa. Como pai, falhei em educá-lo, então estou aqui para pedir desculpas a você e ao seu amigo em nome dele.
Lorena ficou um pouco surpresa com o pedido de desculpas, seus olhos piscando por um momento. Ela não esperava que o filho fosse tão problemático, mas o pai, por outro lado, fosse alguém capaz de discernir o certo do errado.
Olhando para Ademir, conhecido por suas atividades filantrópicas, ele de fato era um empresár