Lorena estava um pouco curiosa.
— Seu sobrenome é Albuquerque?
Flaviane percebeu a dúvida e explicou:
— Sim, minha mãe é da família Santos.
Agora Lorena havia entendido. Ela não conhecia muito bem os jovens dos ramos colaterais da família Santos, mas tinha uma vaga ideia.
— Eu me chamo Lorena.
— Posso te chamar de mana Lore, então, que tal? — Flaviane era uma pessoa muito espontânea, e Lorena não recusou sua cordialidade, apenas acenou com a cabeça.
A garota tinha um rosto puro, seus olhos eram límpidos e inocentes, sem qualquer sinal de malícia. Parecia que sua mãe a havia protegido bem e a educado da melhor forma.
Lorena pensava que, dado o quão complexa era a família Santos, esses jovens de alguma forma também seriam influenciados.
Nesse momento, uma voz masculina, leviana, soou:
— Bela moça, você deve ser boa, hein? Até conseguiu lidar com o Guilherme.
Lorena e Flaviane se viraram para olhar para ele. Os olhos amendoados de Lorena estavam frios e sem qualquer calor. Ela l