Levi Martinelli
— Ei amigão... — digo quando vejo Piccolo entrar na sala. — Fugiu da sua casinha foi? — ele se senta sobre as patas traseiras no tapete aos meus pés e fica me encarando, depois olha para os lados e volta a me encarar. — É amigão, eu sei, está sentindo falta dela não é?
Ele late como se me respondesse, logo depois se deita com o corpo esticado e a cabeça apoiada nas patas da frente, os olhos pidões para mim.
Nos dias de domingo, como hoje, quando não estávamos numa praça passeando com ele, estávamos assistindo a um romance meloso qualquer escolhido por ela, esparramados no sofá, comendo pipoca e ele em sua caminha quente e fofa. Balanço a cabeça inconformado.
Vai ter que limpar essa merda toda Levi — penso.
Um movimento chama minha atenção e vejo quando Kiara passa para o corredor que vai para os quartos sem olhar em minha direção. Outra vez mergulho nas lembranças da minha conversa com a médica de mia bella.
Quando ela estava deixando o quarto, a segui e já do lado de