Cheguei com meus três colegas na saída do aeroporto e nos abraçamos, de forma coletiva.
- Já sabe o que vai fazer daqui para frente? – Jacques perguntou.
- Talvez... Viajar para lugares bonitos. – Ri.
- Aposto que vai voltar a fotografar rapazes sarados e cabeludos em praias paradisíacas... Acho que este sempre foi seu forte, “Querido inferno”. – Tata me abraçou com força.
- Querido inferno... – Jacques fez careta e tocou minha cabeça, enquanto olhava para baixo para encontrar meus olhos – Deveria ter usado o pseudônimo de “Pequeno inferno”... Combinaria mais com você... Minha pequena grande mulher.
- Serei eternamente grata à vida por tê-los colocado no meu caminho – suspirei – Os anos que passamos serão lembrados para sempre... Me tornei humana e mulher de verdade na Síria.
- Você é pequena só no tamanho... Mas gigantesca no talento e no coração. – Tata sorriu e ajeitou uma mecha dos meus cabelos – Ainda ouviremos falar muito de você, Clara. Não tenho dúvidas de que será premiada pe