Mesmo sabendo que era uma armadilha de Débora, naquele momento de vida ou morte, Beatriz não podia se importar menos.
Ela rapidamente ligou para o 192, esperando a ambulância chegar, Débora foi levada, deixando uma grande poça de sangue no chão.
Beatriz olhava para aquele sangue, o coração batendo rápido. — Como ela... como ela ousa usar o filho para me incriminar?
Débora estava grávida, era o primogênito de Afonso, ela precisava deste filho, jamais usaria a criança para armar contra si mesma.
Portanto, quando estava com Débora, embora guardasse certa cautela, Débora nunca havia feito nada contra o bebê. Mas desta vez... ela havia caído por acidente, ou foi por outra razão?
— Srta. Rocha, fique tranquila... eu vi tudo, vi claramente, você não a empurrou, foi ela que se soltou da sua mão e se jogou propositalmente no chão.
Helena falava gaguejando, claramente assustada também.
— E as câmeras de segurança?
Beatriz havia verificado as câmeras primeiro, mas não conseguiu identificar nada d