As palavras de Dani eram soturnas, como se viessem do inferno.
Ele estava pálido demais, o suor escorrendo em gotas grandes. Ele se esforçava com toda a sua força, realmente com intenção de matar. Ele apertava cada vez mais, e Beatriz estava sendo levantada por um único braço.
A sensação de asfixia a envolvia firmemente, ela lutava em agonia, mas sem conseguir se mover.
A consciência de Beatriz estava ficando cada vez mais fraca, quando de repente sentiu seu corpo aliviar, caindo.
Antes de desmaiar, ela pensou ter ouvido a voz de Dani. A voz era muito fraca, tão baixa que ela duvidava se não era sua própria alucinação.
— Você ainda não entendeu... esse tipo de hipnose primitiva não pode me vencer. Só você pode realmente me machucar.
— Daniel faria qualquer coisa por você...
— Beatriz, você me deve isso... não me dê uma próxima vez, se houver uma próxima, não vou te perdoar...
Essas últimas palavras martelavam em seu coração. Essa era a voz final de Dani.
Quando ela estava prestes a cai