Beatriz imediatamente consultou o melhor psiquiatra da cidade.
— Não fique nervosa, sente-se e vamos conversar um pouco.
O médico parecia tão jovem que Beatriz duvidava de sua competência.
O lugar estava decorado mais como um aconchegante lar do que um consultório médico, e não havia o cheiro pungente de desinfetante.
Ele perguntou se ela gostaria de algo para beber, tendo café e água disponíveis, e até mesmo álcool.
Beatriz, um pouco nervosa, pediu um café.
O médico o trouxe e sorriu para ela. — Qual é o problema que está enfrentando?
— Eu acho que estou sofrendo da Síndrome de Estocolmo. Eu sei que ele não é uma boa pessoa, mas ainda assim não consigo controlar meus sentimentos, fico ansiosa por ele, fascinada por ele.
— Como ele te trata? Houve abuso mental ou físico?
Beatriz mordeu o lábio, hesitante em contar tudo.
Ele era um médico, teoricamente deveria confiar nele. Mas ela tinha medo de espalhar os atos repreensíveis de Daniel e afetar sua imagem.
Beatriz sentia que sua doença