Beatriz só veio a descobrir depois que, mesmo sem ir até o último passo, era possível alcançar o clímax, voar alto e então ser derrubada de volta à realidade.
No início, ela mordia o lábio, recusando-se a emitir qualquer som, achando-se demasiadamente libertina e envergonhada. Mas ele sempre encontrava uma maneira, pacientemente a acalmava, fazendo-a se soltar aos poucos.
Ele até a encorajava.
— Você tem um gemido muito bonito.
— Beatriz, você fica especialmente linda assim.
— Não fique tão tensa, relaxe um pouco, senão não vai se sentir bem.
— Siga meu ritmo.
— Beatriz, você nunca me chamou de 'amor', certo?— De repente, ele fez uma pergunta fora de contexto.
— Ah...— Ela respondeu vagamente, coberta de suor, ofegante. O prazer trazia consigo ondas de tremores.
— Chama de 'amor', vamos?
Beatriz travou ao ouvir isso. Chamar de 'amor' era mais embaraçoso do que seus gemidos de prazer?
A relação deles era bastante complicada, como se fossem parceiros casuais, mas não completamente.
— Nã