— Analgésicos, acabaram.
— Vou pedir ao médico para trazer alguns.
Ele pegou o celular para ligar, mas ela o impediu.
— Não precisa, é muito tarde, o médico também precisa descansar, não vale a pena por causa de um pouco de analgésico. Eu vou à farmácia amanhã e compro.
Uma noite só, não era como se ela não pudesse aguentar.
— Dói muito?
Beatriz, não querendo que ele se sentisse culpado, mentiu: — Não é tão ruim...
Enquanto falava, Daniel de repente levantou a mão, tocando levemente sua ferida. Havia uma camada de gaze, ele tocou muito suavemente, mas ela ainda se contorceu de dor.
Dói demais!
Vendo-a assim, Daniel franzia a testa.
— Tem outro tipo de analgésico, você quer tentar?
— Tem? Onde? Qualquer um serve, contanto que alivie a dor. — Ela perguntou ansiosamente.
Ouvindo isso, Daniel deu um passo à frente, uma mão segurando a nuca dela, a outra apertando sua cintura, puxando-a para si.
Ela arregalou os olhos, ainda sem reagir, quando seus lábios finos cobriram os dela. A ponta da