Ela era a primeira mulher a satisfazer suas necessidades?
— Beatriz! — A voz do homem mudou de tom, e Beatriz percebeu que havia ido longe demais. A toalha estava claramente erguida de forma notável.
— Eu... estava apenas curiosa...
— Você sabe, a curiosidade matou o gato.
O homem deu um passo em sua direção, encurralando-a contra o balcão. Atrás dela, um mostruário de vidro exibia relógios caros e joias. Sua espinha gelou, assim como seu coração.
— O que você vai fazer?
— Não olhe, me ajude.
— Por que não posso olhar?
— Porque é... sujo.
— Eu não quero ajudar...
— Por favor.
Daniel sussurrou em seu ouvido, contendo seu desejo. Esse sussurro soou como um pedido de socorro, fazendo o coração de Beatriz vacilar, rendendo-se ao charme daquele contraste.
Daniel, por fora, parecia destemido e orgulhoso, invencível. Mas nessa questão, ele era tímido e hesitante, como um jovem inocente explorando cautelosamente.
Daniel temia que ela espiasse e pegou uma faixa de seda para cobrir seus olhos. E