Os cílios dela levemente tocaram a palma de sua mão.
— Não olhe.
— Morta... ela morreu? — A voz de Beatriz tremia, seu corpo rígido.
Testemunhar a morte de alguém é um grande choque.
— Vamos, não olhe para trás.
— Aqui...
— Não é da nossa conta, eu não sou policial, alguém virá. — Daniel só queria levá-la de volta.
De volta ao quarto, ele ainda não estava totalmente tranquilo, verificando várias vezes se ela estava intacta antes de finalmente suspirar aliviado.
— Ir à praia à noite? Você sabe o quanto isso me preocupa? — Daniel voltou a si, repreendendo-a. Ele parecia realmente bravo, o tipo que pode fazer alguém chorar de medo.
Mas ao pensar que Daniel se preocupava com sua vida ou morte, ela não tinha mais medo de nada.
— Você não queria que eu morresse, né?
— Se você morre ou não... o que isso tem a ver comigo, eu ainda preciso de você para enganar meu avô. Se algo acontecesse com você, onde eu encontraria outra noiva para ele?
— Entendi. — Beatriz sentiu-se um pouco desapontada, pe