Ela sentiu o olhar frio e distante de Daniel passar por cima dela.
— Nós veremos novamente, se houver oportunidade. — Após dizer isso, Daniel partiu.
Depois que ele se foi, Beatriz demorou para voltar a si.
— Bia, o que aconteceu, você está com uma cor péssima. Está se sentindo mal?
— Eu... Eu estou bem.
Foi então que o celular dela tocou, uma mensagem de Daniel.
【Em dez minutos, quero te ver no estacionamento subterrâneo.】
Beatriz, desesperada, sentiu como se o karma a tivesse alcançado. — Aquilo... Eu acabei de lembrar que tenho outro compromisso, preciso ir. Venha amanhã que assinaremos o contrato.
— Você nem comeu ainda...
— Não dá tempo. — Beatriz, em pânico, saiu às pressas e deu uma volta antes de ir ao estacionamento subterrâneo.
Enquanto procurava o carro de Daniel, ao passar por uma van, de repente uma mão se esticou e a puxou para trás.
Ela levou um susto, tentou gritar, mas então sentiu um cheiro familiar. Daniel a prensou contra a porta do veículo, envolvendo-a com seus br