— Por quê?
— Não há porquê, é uma ordem.
Beatriz foi trancada e tudo aquilo lhe pareceu muito estranho. Movida pela curiosidade, abriu cuidadosamente uma fresta da porta e pôde ouvir sons peculiares vindos de fora.
— Hmm...
— Ah!!!
A respiração pesada de um homem. O gemido delicado de uma mulher. Eram... sons de amor!
Ela corou e, em pânico, tentou fechar a porta, mas escorregou e acabou caindo para fora.
Ao vê-la assim, Daniel apressou-se até ela.
— Não te pedi para ficar quieta? Se fosse um dos meus soldados, já teria te mandado correr dez voltas.
— Coloque isso, não ouça esses sons impuros.
Após repreendê-la, Daniel colocou pessoalmente os protetores auriculares nela e fechou a porta novamente.
Beatriz suspeitou que talvez o Velho Senhor estivesse do lado de fora, escutando atrás da parede, querendo saber se eles tinham consumado o casamento.
Meia hora depois, o silêncio reinava. Ela saiu apressadamente do banho, ainda um pouco desconcertada.
Daniel, com uma expressão tranquila, con