— A vibração parecia a mesma... não deveria estar errado.
— O que significa “não deveria”! — Afonso ficou furioso, batendo na mesa com tanta força que assustou o jovem, que caiu no chão.
— Talvez... talvez não seja... — O jovem estava completamente confuso, gaguejando enquanto tentava explicar.
Débora segurou o peito, parecendo profundamente aflita.
— Srta. Rocha, você está insinuando que eu intencionalmente incriminei você, mas que benefício eu teria? Você viu meus ferimentos? Se Afonso tivesse chegado alguns minutos mais tarde, eu poderia ter morrido devido à perda de sangue.
Débora olhou para Beatriz, concluindo:
— Srta. Rocha, eu já estou com Afonso. Por que eu iria me arriscar a me machucar para incriminar você?
— Como eu deveria saber... — Beatriz tentou falar mais, mas Afonso, já com a face sombria, interrompeu.
Ele olhou severamente para ela.
— Quanto você pagou a ele para encenar esta peça?
Ao ouvir isso, Beatriz finalmente entendeu que, mesmo com as provas na mão, Afonso nun