Sarah passou a noite em claro, ponderando sobre o convite de Thomas. A proposta mexera com ela de formas que não queria admitir. Por um lado, sabia que aceitar significava abrir mão da distância emocional que vinha tentando manter. Por outro, uma voz interior sussurrava que essa era a oportunidade perfeita.
— Se ele realmente quer que eu esteja tão perto, então que seja, — murmurou enquanto observava a luz da madrugada pela janela. — Vou conquistar sua confiança, fazer com que se apaixone... e depois vou destruí-lo. Será minha doce vingança.
A ideia de usar o próprio desejo de Thomas como arma parecia cruelmente justa. Sarah não queria machucá-lo fisicamente. Não. Seu objetivo era atingir onde mais doía: o coração. Ela queria deixá-lo devastado. E se, ao mesmo tempo, pudesse atingir Anna, seria ainda melhor. Uma vingança dupla — precisa e implacável.
Na manhã seguinte, pegou o telefone e ligou para Thomas.
— Thomas, — começou, a voz firme e decidida. — Pensei sobre sua proposta e deci