CAPÍTULO QUINZE

Acordei sem saber como pude pegar no sono, o quarto antes escuro estava iluminado pela luz do dia, e as vozes era mais constantes, inspirei e expirei, deixando que meu olhar percorresse toda a extensão do quarto, até pairar sobre meu sogro na poltrona a alguns passos longe de mim, meus lábios se movimentaram, querendo o chamar, mas minha voz não saiu em minha primeira tentativa, minha garganta ardeu, engoli seco, sentindo como se algo seco, áspero a raspasse, para não entrar em colapso, trabalhei minha respiração, inspirando e expirando novamente, assim tentei outra vez ter a atenção de meu sogro.

— Richard... — Minha voz soou, baixa, mas soou. Meu sogro parecia perdido em seus pensamentos, pois mesmo visivelmente acordado, não notou que eu estava acordada, tão pouco escutou a minha voz — Richard... — Consegui fazer com que o som de minha voz soasse um pou

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