Olhei novamente para o menino, agora com mais atenção. Uma sensação estranha invadiu meu ser.
- É estranho pensar que... eu morreria por esta coisinha tão pequenina.
- Pode tocá-lo, se quiser.
- Eu... tenho medo de quebrar algum osso.
- Você já o segurou, lembra? E não quebrou nada!
- Eu... quebro tudo que toco.
- Não mais... hoje você conserta tudo que toca.
Engoli em seco, porque eu não queria chorar de novo. Não me vi no espelho, mas imaginei que meus olhos estivessem inchados.
Encostei o dedo na mãozinha dele, sentindo a pele lisa e morna.
- A menina... está estável. – Avisei.
- Sim... ela vai ficar bem. – Isabelle sorriu, com a voz tranquila.
- Quando iremos poder vê-la?
- A médica me garantiu que ainda hoje. E ele... precisará ganhar peso para deix