- Como assim você me limpou com o contrato? – ela perguntou, atordoada, após ver o estrago.
- Era o único papel que tinha! – justifiquei.
- Poderia ter pego isto! – mostrou os minúsculos post-it’s rosa.
Eu gargalhei:
- Eu poderia usar isto sim... para cobrir os seus mamilos. E depois retirar com a boca!
Bateram na porta pela segunda vez. Isabelle ajeitou-se e quando foi pegar a calcinha, joguei com o pé para baixo da minha mesa.
Ela me encarou:
- Que porra é esta?
- Uma calcinha... que já era.
- Você está louco?
Girei a chave e abri a porta. O advogado pigarreou, sem jeito:
- Eu... gostaria de saber se já posso pegar o contrato com as devidas assinaturas para mandar autenticar o documento.
- Então... – olhei para cima, tentando não rir - o senhor terá que fazer outro!
- O cont