Miúdo em silêncio me deu passagem pela porta e entrei, com Greco me seguindo.
- Ele está comigo! – avisei.
Miúdo olhou Greco dos pés à cabeça, preocupado.
- Ele é a pessoa para quem você ligou – expliquei – É amigo de Jorel.
- Ele está no quarto! – disse Miúdo com poucas palavras, como sempre. – Você fica! Só um entra! – impediu Greco de me acompanhar.
- Já volto! – Tentei tranquilizar o homem atrás de mim.
Fui até o final do corredor, procurando não olhar muito para as portas abertas ao longo do corredor, sabendo que ali eles refinavam boa parte da cocaína que era vendida na região.
O quarto estava mergulhado na penumbra, o ar pesado com um cheiro ácido e adocicado, mistura de suor, perfume barato e algo químico, metálico. Jorel estava n