Franzi o cenho, sentindo meu coração bater mais forte.
— Ele nunca me falou isso. — apertei os dentes — Eu ajudei quando pude e o contratei novamente porque era bom, alguém deve ter colocado coisa na cabeça dele. Klaus, provavelmente. Ele adora prometer o mundo.
O policial cruzou os braços.
— O problema, senhor Rafael, é que isso caracteriza motivo. Temos muitas coisas ligadas ao senhor, por isso, precisamos que fique mais um pouco no país.
Passei a mão pelos cabelos, a raiva fervendo.
— Eu preciso voltar pro Brasil. Agora. — falei, firme, mas minha voz saiu carregada de desespero. — Meus pais quase morreram, estão sob ameaçadas do meu tio e vocês querem que eu acredite que eu ferrei o Derink? Pelo amor de Deus…
O policial não cedeu nem um milímetro.
— Não posso liberar sua saída da Alemanha enquanto esse ponto não estiver esclarecido. A vítima deixou mensagens demais que levantam suspeita.
Eu ri um riso vazio.
— Claro que deixou. — murmurei — Alguém deve ter dito pra ele exatamente