Meu celular vibrou em cima da mesa e quando o peguei, vi que era uma mensagem de Diogo. Ele tinha acabado de chegar em casa, mas disse que foi direto para a cobertura porque estava com dor de cabeça.
Não consegui evitar e digitei rápido, preocupada.
— Tome um remédio e descanse, nada de trabalhar até passar a dor de cabeça.
Ele respondeu quase imediatamente com um emoji sorrindo e outro de coração.
— Farei isso sim.
Sorri sozinha, mas a tranquilidade durou pouco. O resto do dia passou devagar, e à noite quase não consegui dormir direito. O que Enrique tinha dito ainda rodava na minha cabeça, me deixando inquieta.
Terça, 01 de novembro
Na manhã seguinte, me preparei e cheguei cedo no trabalho. Tentei me concentrar nos afazeres, mas minha mente insistia em voltar ao que aconteceu com a minha prima. Era difícil entender que alguém pudesse fazê-la tão mal.
Larissa já estava na sala de reuniões quando cheguei. Enquanto organizava os papéis e os arquivos digitais, eu observava como ela con