A tela de título, que tive o cuidado para ser minimalista, agora exibia um mosaico grotesco: meus próprios nudes, distorcidos por filtros digitais, intercalados com imagens de crianças desfiguradas por algoritmos de deepfake e anúncios de prostituição em fontes glitchadas. O logotipo do jogo sangrava pixels vermelhos, como uma ferida aberta.
- Filho da puta! – gritei, dando um soco na mesa, furiosa, sentindo náusea – Usou backdoors.
- Fale na minha língua, por favor. – Gabe pediu, entredentes.
- Criei o Mother Error com códigos seguros. Mas alguém usou backdoors, ou seja, brechas ocultas para acessar o jogo sem login ou permissão. Estes acessos secretos invadiram, corromperam e inseriram os nudes.
Abri o console de debug, minhas mãos tremendo não de medo, mas de ódio puro. Linhas de código corrompidos rolavam na tela, intercaladas com